Cárie – como é o processo de formação da doença e como acabar com este problema?

Manter uma boa higiene oral é parte essencial para evitar o aparecimento de problemas que possam afetar o nosso sorriso, como por exemplo, as cáries. No entanto, manter uma boa escovação não é o bastante para eliminar cáries que já existam. Na verdade, isso pode até mesmo causar outros problemas, como machucar a sua gengiva.

Entenda como acontece a formação da lesão cariosa, e de que forma você deve lidar com ela!

Formação da cárie

A formação da cárie pode apresentar diferentes causas, que quando combinadas formam o problema. A etiologia da cárie é multifatorial o que inclui o fator genético, dieta rica em açúcar e carboidrato e ausência ou higiene bucal precária. Dietas cariogênicas também promovem a formação de ácidos pela diminuição do pH bucal, que são os responsáveis pela desmineralização do esmalte dentário, em especial, o ácido lático.

Porque apenas a escovação não é capaz de eliminar as cáries?

Sabemos que escovar bem os dentes é uma importante parte do processo de prevenção às cáries, além de diversos outros problemas orais. Porém, uma vez que a cárie já exista nos dentes, apenas a escovação não é capaz de eliminá-la. Isso acontece porque o esmalte do dente já está comprometido, e se a desmineralização do esmalte já estiver instalada, a escovação não promove a remineralização.

Como acabar com as cáries? Prevenção é sempre o melhor remédio!

Existem alguns cuidados que podem evitar o surgimento das cáries, e neste caso, a prevenção é sempre o melhor remédio! Cuidados constantes com a higiene oral, incluindo escovação após as refeições e uso diário do fio dentário são algumas das atitudes necessárias. Além disso, é importante manter uma dieta balanceada, rica em frutas e verduras e com diminuição de agentes cariogênicos, que são promotores do aumento na formação de placa bacteriana.

Já para acabar com um problema que já exista, é necessário o auxílio de um profissional. A cárie só será eliminada pelo cirurgião-dentista através de tratamentos odontológicos invasivos ou minimamente invasivos, dependendo da extensão da doença.